Irã: intervenção dos EUA seria mais efetiva que a de Israel
Estados Unidos tentam evitar uma ação militar unilateral do governo israelense

Um ataque militar dos Estados Unidos ao Irã causaria mais dano que uma operação das forças israelenses, afirmou nesta quinta-feira o secretário americano da Defesa, Leon Panetta.
Israel e Estados Unidos discordam sobre a ameaça que representa o polêmico programa nuclear do Irã, e os comentários de Panetta destacam a posição do governo de Barack Obama de que os israelenses devem evitar qualquer ação unilateral.
"Se eles (os israelenses) decidirem fazer algo, não há dúvida de que terá um impacto, mas acredito que se os Estados Unidos agirem, o impacto será maior", disse Panetta em entrevista ao 'National Journal'.
Obama e altos funcionários do governo não descartam o uso da força militar caso fracassem a diplomacia e as sanções econômicas para resolver a crise derivada do programa nuclear iraniano, mas acreditam que é preciso esperar mais antes de uma eventual ação.
Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que as sanções contra o Irã não funcionaram: "Nenhum de nós pode se dar ao luxo de esperar muito mais".
Israel, Estados Unidos e diversos países ocidentais temem que o Irã consiga sua bomba atômica sob a fachada de um programa nuclear civil.
Israel e Estados Unidos discordam sobre a ameaça que representa o polêmico programa nuclear do Irã, e os comentários de Panetta destacam a posição do governo de Barack Obama de que os israelenses devem evitar qualquer ação unilateral.
"Se eles (os israelenses) decidirem fazer algo, não há dúvida de que terá um impacto, mas acredito que se os Estados Unidos agirem, o impacto será maior", disse Panetta em entrevista ao 'National Journal'.
Obama e altos funcionários do governo não descartam o uso da força militar caso fracassem a diplomacia e as sanções econômicas para resolver a crise derivada do programa nuclear iraniano, mas acreditam que é preciso esperar mais antes de uma eventual ação.
Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que as sanções contra o Irã não funcionaram: "Nenhum de nós pode se dar ao luxo de esperar muito mais".
Israel, Estados Unidos e diversos países ocidentais temem que o Irã consiga sua bomba atômica sob a fachada de um programa nuclear civil.
Seis grandes potências (Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha) pediram nesta quinta-feira ao Irã que negocie "com seriedade" sobre seu programa nuclear e coopere mais com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Dois dias após aceitar a oferta do Irã de reiniciar as negociações, as seis potências emitiram em Viena uma declaração exigindo o acesso da AIEA a uma instalação militar perto de Teerã, onde se suspeita que estejam ocorrendo o desenvolvimento de armas atômicas.
MOABY SILVEIRA FARIA
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